quinta-feira, 21 de outubro de 2010

IV Conferência Internacional Ler no século XXI

Nos dias 15 e 16 de Outubro de 2010, o Plano Nacional de Leitura (PNL), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, promoveu a IV Conferência Internacional Ler no século XXI – Livros, leituras e tecnologias, no espaço da fundação. Muitos acorreram a assistir às conferências, enchendo a sala durante os dois dias. Maria dos Anjos Ribeiro e Ana Rita Lopes, professoras da EB 2.3 Professor Agostinho da Silva, também estiveram lá.
A sessão de abertura ficou a cargo de imponentes figuras como a Ministra da Educação, Isabel Alçada, o Comissário do Plano Nacional de Leitura, Fernando Pinto do Amaral, o Director do Serviço de Educação e Bolsas da FCG, Manuel Carmelo Rosa, a Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, Teresa Alçada e a Directora da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, Fabíola Abreu Afonso.
A Ministra da Educação quis prestar a sua homenagem à escritora Matilde Rosa Araújo, que nos deixou este ano. Uma escritora que influenciou as escolas, as famílias, as crianças, abrindo novas perspectivas.
Em relação ao Plano Nacional de Leitura, a Ministra da Educação mostrou a sua satisfação pela dinâmica que o Plano tem trazido à escola, às bibliotecas, às famílias, às associações e agradeceu o empenho de todos aqueles que têm possibilitado a sua implementação (embora tenha demorado alguns “séculos” a ser colocado em prática).
Deixou-nos também esta mensagem: “a leitura e a escrita são um bem essencial e acessível a todos.
Ao longo da vida, a aprendizagem da leitura e da escrita é uma constante. Um esforço e uma criação que produz resultados diferentes, uma vez que nem todos são artistas e autores, mas todos dão alguma coisa de si quando escrevem, todos produzem algo.
As pessoas que se dedicam à promoção da leitura e da escrita (os profissionais) são contagiados por essa actividade e isso reflecte-se na prática.

Finalmente, a dinâmica dos vários projectos que o PNL envolve, suscita entusiasmo e actividades diversas, nas quais as pessoas que as promovem, se envolvem e se tornam, ao mesmo tempo, co-autoras do projecto. Assim sendo, as escolas, as bibliotecas, as fundações, as famílias produzem algo de diferente e acrescentam o seu contributo a “uma rede interessante que surgiu no nosso país”. É preciso continuar a desenvolver o PNL, porque é muito importante para o nosso país.
A pergunta que pairava no ar: será que as novas tecnologias matam o livro? Teve também a sua resposta, pois estas não constituem uma ameaça, mas são uma janela de oportunidade de ler no futuro, são a possibilidade de novos suportes para livros, de fazer conferências com personalidades de vários locais do mundo, em simultâneo, através da videoconferência.
Por isso, num balanço final é preciso ler, independentemente, do formato. Assim surgirão novos textos e novas escritas. Até lá boas leituras!

Sem comentários:

Enviar um comentário